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segunda-feira, 14 de maio de 2012

A FARSA DO CFC

Todos caimos na farsa do CFC. Pois o CFC estava deteriorando a camada de ozônio, lembram? Pois é, mentira. Era só para a gente trocar as geladeiras, milhões de pessoas no mundo jogaram fora as suas boas geladeiras devido à uma enxurrada de informações erroneas: a Dupont queria vender um novo composto, bem mais caro que o CFC que custava 11 dolares o kilo, por outro que custou 32 dolares o Kilo. E logo mais estarão mudando para outro produto que custa 100 o kilo. E todos caem na lorota! Lembro que eu estava choramingando quando minha geladeira parou de funcionar depois de 28 anos de bons serviços. Comprei outra, é bem economica, mas não foi por causa do CFC, que eu já desconfiava que não era o "Bicho" que todos falavam. Minhas outras velhas geladeiras (tenho uma de 40 anos funcionando como no primeiro dia, com pintura original, da Brastemp, quadradinha, linda de morrer! Minha mãe está usando e estava considerando repô-la por outra mais nova, sem CFC, etc. Acho que não! 
Aqui algumas considerações do Prof de Geografia José Luiz Alves Nunes:
O meteorologista Luiz Carlos Baldicero Molion, do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, concedeu várias entrevistas sobre o aquecimento global que podem ser visitadas no Youtube ou rapidamente lidas por meio de qualquer mecanismo de busca.
Numa de suas entrevistas na TV, brinca que uma das vantagens de envelhecer é poder observar as mentiras serem desmascaradas. A do gás CFC como destruidor da camada de ozônio foi uma delas. Ele esperou 20 anos para que a Nasa confirmasse suas teses e de outros cientistas. No entanto, passou-se a pagar royalties para cinco empresas detentoras da tecnologia que substituiu aquele gás refrigerante...
Sobre o aquecimento global, Molion lembra em números, que, felizmente, o homem ainda não tem poder de influenciar o clima do globo. A ação antrópica se restringe a uma porção pequena do globo. Os oceanos ocupam cerca de 70% da superfície da Terra e as terras emersas, os 30% restantes. Ocorre que desses 30%, os desertos ocupam de 15% a 20% e as geleiras em torno de 10%. As áreas montanhosas ocupam outro naco importante de locais impróprios para a humanidade. Isto não quer dizer que a ação humana no microclima não seja catastrófica. Desmatamentos, queimadas, poluição e outras práticas danosas ao planeta podem e devem ser combatidas. As ilhas de calor são uma realidade nas médias e grandes cidades e tem levado ao caos, rapidamente noticiado. As tragédias fascinam as pessoas. Mórbido, mas verdade.
Molion lembra, ainda, que o sol possui um ciclo de 90 anos de atividade e que o planeta vai esfriar, ao contrário do que se apregoa, devido à diminuição da intensidade de seu ciclo. O aparente aquecimento ocorre por uma manipulação tendenciosa de dados de agências climáticas européias. Os oceanos têm um ciclo de 20 a 30 anos e [esse ciclo] coincidiu com o propalado aquecimento juntamente com o fenômeno “La Niña”, que altera a temperatura das águas do Oceano Pacífico. A sucessão de “catástrofes” justificou a mentira global. A virada do século foi um grande fecho de uma era glacial de 150 milhões de anos. As dimensões planetárias operam numa escala muito difícil de ser mensurada pela vida humana. A diferença é brutal, centenas para bilhões.
Para finalizar, o cientista lembrou que nas últimas conferências climáticas, os Estados Unidos quiseram que os outros [países] diminuíssem sua atividade econômica. Apoiados na matriz energética de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e num “papagaio” de cerca de U$ 700 bilhões junto a credores chineses, eles precisam urgente de uma saída estratégica e precisam de tempo. De preferência, com a diminuição do ritmo econômico dos BRICs. De quebra, sem alterar o padrão de vida americano e muito menos investir na modernização de seu parque fabril claramente ultrapassado.
*José Luiz Alves Nunes é funcionário público do município de Londrina e professor de Geografia

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